“I’m the thing that she imagines she lacks” Traduzindo: ” Eu sou a coisa que ela imagina que falta nela”
“I’m the projection of his desire to feel whole” Traduzindo: ” Eu sou a projeção do desejo dele de se sentir completo”
Ora a “completude”, ora a falta dela. Assim como no circuito pulsional, o circuito da transitoriedade, nós estamos numa montanha russa. Precisamos da angústia para que ela nos mova em direção a algum objeto do qual desejamos para nos sentir brevemente “completos”.
Porém essa completude é muito breve, e logo nos sentimos angustiados a procurar um novo objeto… e assim indefinidamente até o nosso último suspiro.
Essa busca, esse circuito, está fadada ao fracasso aceitando ou não essa nossa característica inata, a falta estrutural. Aliás, o que seria de nós se não houvesse essa angústia? O que nos move se não essa vontade de vencer, esse gozo de atingir esse objeto desejado?
A conquista é maravilhosa, conseguir o que deseja é de fato o prazer que nos move na vida.
Mas porquê algumas pessoas travam ao se deparar com a falta? No minha perspectiva travam por não terem tido a oportunidade de estruturarem seu ego de maneira que possibilitem encarar a falta de frente e fazer algo dela, criar. O poder criativo. Dito isso, se faz necessário em análise um processo de fortalecimento do ego, para que a falta ao invés de travar, possa ser a força motriz desse sujeito.