A dor e o amor.

A dor é fundante do ego humano, ela limita, reforça e até sexualiza de modo que um novo prazer pode assumir o lugar de uma perda traumática. Essa ferida narcísica dói, mas à sua maneira a dor pode ser desejada. 
Vamos a um exemplo infantil, o atraso ou a renúncia tendem a se associar a recompensas, de modo que a dor pode vir a se ligar ao recebimento de amor. Vamos a um exemplo. Ora, uma criança, geralmente, é educada a adiar o prazer de brincar para fazer suas tarefas escolares em primeiro lugar. Assim, como recompensa, terá um determinado tempo para a brincadeira de sua escolha. 
Contudo, em alguns casos, pode se tornar uma precondição de um sinal do reconhecimento e do interesse do seu grande Outro. 
E assim passa-se a criação de significações de certas ações do Outro em relação à criança. Isso é amor, aquilo é ódio, isso é carinho aquilo é repulsa etc… Porém essa criação é única, essa representação simbólico-imaginária é individual para cada pessoa. 
Assim, vemos na clínica pessoas que estão presas a relacionamentos tóxicos por entenderem que amor é daquele jeito, odioso, conflituoso, sem paz … 
É aqui que faço o chamado para a sua análise pessoal, procure um psicanalista online, desvende seus significantes, e refaça sua história. Nisso, é só um psicanalista, seja um psicanalista online ou presencial, mas só a psicanálise pode ajudar em uma situação dessas. 

A dor e o amor.

A dor é fundante do ego humano, ela limita, reforça e até sexualiza de modo que um novo prazer pode assumir o lugar de uma

Angústia da vida cotidiana.

         A angústia se conecta com a vida humana, com esse processo do questionamento, da decifração daquilo que não sabemos. A angústia

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